Durante a 22ª Convenção de Viena, realizada em junho de 1931, o evento mais importante foi a Conferência sobre Intercâmbio de Jovens, realizada na tarde do dia 25 pelo Rotariano J.C.Hempel, da Dinamarca, que relatou o esforço desenvolvido em seu país para fomentar intercâmbio de jovens. Mas o Conselho Diretor do RI decidiu que o Programa não deveria ser adotado como atividade oficial. Mesmo assim o interesse pelo intercâmbio se difundiu rapidamente e nos anos seguintes ocorreram intercâmbios com filhos de rotarianos envolvendo Estados Unidos, Canadá e Europa, porém interrompidos pela Segunda Guerra Mundial.
Outra proposta recomendando que o Programa fosse considerado atividade do RI foi apresentada (e retirada) durante a Convenção de Atlantic City em 1936.
O Programa continuou desenvolvendo-se rapidamente chegando, inclusive, à América do Sul em 58/59.
Finalmente na 65ª Convenção de Minneapolis, em 1974, ficou resolvido pelo Conselho de Legislação, através da Resolução 74-60, que o Programa de Intercâmbio Internacional de Jovens fosse reconhecido como uma atividade do Rotary International e que o Conselho Diretor estabelecesse as diretrizes e os procedimentos a serem realizados, em caráter facultativo, pelos Distritos e Clubes.
No texto em inglês da proposta foi introduzida uma modificação, substituindo-se a palavra Student pela palavra Youth, assegurando assim a expressão Programa de Intercâmbio de Jovens.
Obs: Esta é a síntese do trabalho apresentado pelo Chairman Fernando Reis de Souza, (Rotary Club de Rio de Janeiro, Distrito 457) na reunião do Recife em outubro de 1985, e publicado no Brasil Rotário de Fevereiro 1986.
No ano Rotário 58/59, durante a Conferência Distrital do então Distrito 741 da Pennsylvânia ,o rotariano Les Jordan estabeleceu o intercâmbio de 29 Jovens com clubes de 07 países, inclusive com o Rotary Club de Santa Cruz de La Sierra, na Bolivia. No Ano Rotário 66/67 o Programa chegou ao Brasil (Belo Horizonte) através do rotariano Rui Pimenta.